A integração da Programação Fina da Produção com outras etapas do processo produtivo
03 jul 2024 às 12:14 - 605 Visualizações
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A indústria de manufatura está passando por mudanças significativas, impulsionadas pela necessidade de maior eficiência e adaptabilidade. A integração de processos surge como uma resposta estratégica para otimizar a cadeia de valor e assegurar uma produção ágil e de alta qualidade.
O objetivo deste artigo é apresentar a importância da integração da PFP (Programação Fina da Produção) com outras etapas do processo produtivo, bem como os benefícios que essa integração pode trazer para as empresas. Para isso, serão apresentadas as principais etapas do processo produtivo com as quais a PFP pode ser integrada, bem como exemplos práticos de como essa integração pode ser realizada.
Para integrar a PFP com outras etapas do processo produtivo, é importante compreender as principais etapas desse processo, abaixo, vamos listar algumas delas. O Planejamento de vendas e operações (S&OP) é um processo que visa determinar a quantidade de produtos que serão produzidos em um determinado período, levando em consideração e a demanda do mercado.
O S&OP juntamente com ERP e MRP, fornecem as informações de previsão de vendas, análises financeiras, análises de capacidades, demandas, estoques e o MPS. Mas essas informações sem a programação fina de produção, não entregam o resultado esperado para as indústrias, pois o MRP traz a informação de capacidade infinita para os recursos e isso é algo que impossibilita as empresas a obterem o retorno sobre a programação. Tais como, previsões de entrega e negociações com clientes analisando a carteira de pedidos.
Agora no curto prazo, quando unificamos esses dados e centralizamos os mesmos em uma ferramenta de planejamento e programação fina de produção como o APS PLANNING e APS SCHEDULING, isso se torna algo analítico e estratégico para as indústrias, pois além das informações estarem centralizadas, essa programação passa a ser realizada com base em capacidade finita, de acordo com cada disponibilidade de recursos apresentados.
Ainda falando do curto prazo, outra ferramenta que é importante para que o resultado da programação fina de produção seja atendido, refere-se ao MES. Por meio dele, acontecem as atualizações do chão fábrica. Mostrando paradas de máquinas, apontamos, início e fim de produção.
Portanto as ferramentas de planejamento, sequenciamento e controle de chão de fábrica unificadas e alinhadas com a estratégia da indústria, tornam o processo de programação fina mais assertivo, pois amplia-se o campo de atuação da programação. Além disso, com as informações básicas como estoques, pedidos e ordens, pode-se gerar cenários de projeções de médio prazo com a integração da previsão de vendas.
Além das ferramentas de planejamento, é muito importante para programação fina de programação a comunicação entre os setores da indústria, como por exemplo as reuniões de planejamento semanal ou mensal. Essas reuniões acontecem exclusivamente para analisar a programação diária ou semanal e analisar capacidades produtiva de cada setor, e em cima disso, decidir estratégias para programação, como por exemplo: definição horas extras, definição de disponibilidade de recursos e terceirização.
Portanto a programação fina de produção é um processo fundamental para indústrias que buscam melhorar a eficiência e a produtividade de suas operações. Por isso, é importante que as indústrias considerem a integração da programação fina de produção com outras etapas do processo produtivo como parte de sua estratégia de produção, garantindo que sua produção seja realizada de forma mais eficaz.
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