Você que está lendo este texto possivelmente trabalha em alguma indústria, certo? Se lhe perguntarem qual o propósito da sua empresa, muito provavelmente você responderá: produzir e vender um determinado produto, seja ele plástico rígido, flexível, borrachas, peças, alimentos, bebidas ou até mesmo a prestação de um serviço.
Por incrível que pareça, toda e qualquer resposta parecida com as anteriores estará errada. Na prática, o que sua empresa vende é a capacidade produtiva que tem à disposição. A capacidade de transformar recursos (insumos, máquinas, ferramentas, operadores e tudo mais que for necessário) em um produto, através de processos estruturados. E tudo isso com um único objetivo: ser lucrativa. Por mais que a empresa possua outros valores, se não for lucrativa ela deixará de existir. Entretanto, sabemos que dificilmente uma empresa será lucrativa se não for ao mesmo tempo competitiva.
E como ser competitivo em um mercado repleto de concorrentes?
Existem alguns diferenciais de mercado como valor percebido pelo cliente, velocidade e confiabilidade de entrega, qualidade dos produtos e serviços, entre outros, que medem o quão competitiva sua indústria pode ser. Observe que boa parte dos aspectos citados acima estão sob a responsabilidade do seu time de PPCP (planejamento, programação e controle de produção).
Se o PPCP programar uma produção repleta de setups, ou seja, pouco produtiva, nosso custo de produção e consequentemente nosso preço será alto impactando o valor percebido pelo cliente. Da mesma forma, se o PPCP realizar uma programação desbalanceada, o tempo de entrega aumentará assim como os estoques em processo, consumindo a eficiência dos recursos, a capacidade produtiva e, consequentemente a competitividade da empresa. Logo, ser eficiente na programação da produção é fator primordial para a competitividade.
Infelizmente muitas empresas não enxergam este cenário tão claramente. Quando o assunto é falta de competitividade normalmente as primeiras ações são adquirir mais recursos (máquinas, ferramentas, mão de obra, etc) para diminuir os gargalos de produção e consequentemente o lead time, efetuar horas extras que nem sempre são necessárias e muito menos produtivas, entre outros investimentos imprecisos.
A grande questão é: Como aumentar a eficiência sem investimentos em novos recursos?
Para extrairmos o máximo da capacidade instalada é preciso otimizar a produção, o que deve ser realizado através de uma boa programação da produção. Neste sentido, utilizar ferramentas especialistas para este fim pode ser um bom caminho. As ferramentas APS (Advanced Planning & Scheduling) são softwares capazes de replicar com precisão o ambiente fabril em formato digital.
Estas ferramentas possuem algoritmos de planejamento e programação com diferentes objetivos e critérios de produção, sempre respeitando todas as variáveis inerentes à produção. Dessa forma, os planejadores podem simular rapidamente cenários de produção e eventuais variações nas condições de demanda e capacidade, avaliando e comparando os resultados para uma tomada de decisão mais assertiva. A digitalização da manufatura através de uma ferramenta APS é um passo indispensável na busca pela competitividade através de programações mais eficientes e decisões rápidas e assertivas!
Conheça o SIEMENS OPCENTER APS, ferramenta líder mundial em planejamento e programação da produção.
Sobre o autor
João Paulo Cadorin Gerente de Contas na Lean Scheduling Brasil