Os pedidos paraquedas (pedidos urgentes não planejados solicitados pelos clientes de forma repentina) são extremamente comuns no dia a dia das empresas. Nenhuma empresa gosta de negar pedidos e perder faturamento, correto? Normalmente temos a visão de que um pedido negado é dinheiro perdido. Porém as vezes não enxergamos que o aceite de um pedido paraquedas pode acabar sendo um “tiro no pé”. O chão de fábrica é extremamente sensível, e mexer na programação já estabelecida pode causar enormes danos que se não mensurados, podem acabar mais prejudicando do que ajudando a empresa. Atrasos em outros pedidos já programados e aumento de setup são alguns dos problemas que podem acontecer nestes casos.
Porém, em um mercado dinâmico com enorme variedade de opções tanto de produtos como de fornecedores, como tomar a decisão de aceitar ou não o pedido e responder rapidamente ao cliente? Sabendo que ter toda a gama de produtos finalizados em estoque não é uma opção, tendo em vista o elevado custo, e que a demora em responder ao cliente pode dar margem aos concorrentes responderem primeiro e aceitar o pedido?
O primeiro passo para responder esta pergunta é saber qual a real capacidade produtiva da nossa fábrica. Ter a visibilidade de toda manufatura juntamente com a programação já estabelecida é fundamental para responder esta pergunta. Em caso de ociosidade provavelmente a resposta será positiva. Porém se as máquinas estiverem ocupadas e com programação elevada, saber o impacto que será causado é o principal fator que nos levará a optar pelo aceite ou não.
O OPCENTER APS (Preactor) é uma solução que tem como característica mostrar essa visibilidade geral da fábrica, mas o que poucas pessoas sabem é que também é possível simular esta situação que foi descrita acima.
O exemplo abaixo vai esclarecer melhor este raciocínio e mostrar como é possível em questão de segundos se obter a resposta.
Observe o cenário abaixo, onde já estava estabelecida uma programação:
No Gráfico de Gantt analisamos em uma linha do tempo os recursos da empresa juntamente com a alocação das operações das ordens de produção (barras coloridas).
Agora vamos observar o mesmo cenário porém com o acréscimo de uma ordem paraquedas destacada abaixo:
É evidente que quando colocamos uma ordem na frente de outras, algumas foram “empurradas” mais para frente e a programação ficou maior do que antes. Porém a situação é muito mais complexa do que isso. Para produzir esta ordem, foi utilizada alguma matéria prima que estava destinada para outra OP (ordem de produção), desta forma:
Vai faltar material para produzir outros pedidos?
Quais outras ordens foram impactadas?
Qual o tamanho deste impacto?
Houve aumento de setup?
Quanto perderei por não entregar os pedidos já agendados no prazo?
Pagarei de multa por não entregar os pedidos que estavam agendados?
Inúmeros são os questionamentos que podem ser feitos, porém o OPCENTER APS (Preactor) pode nos responder a todas e muitas mais perguntas.
O relatório abaixo nos responde alguns dos questionamentos:
Observe que o volume de setup assim como o atraso das OP e o Leadtime aumentaram. É possível também acrescentar outras colunas que irão informar outras respostas, como faturamento, lucro e outros indicadores que são chave para a empresa.
Estes seriam os resultados gerais que seriam impactados na empresa, porém outra pergunta se faz muito importante: Quais das minhas ordens de produção foram postergadas e quais clientes foram atingidos com esta mudança?
No OPCENTER APS (Preactor) também é possível enxergar estas situações:
As OPs que estão com a cor rosa, sofrerão impactos e serão atrasadas. As 4 OPs que estão mais abaixo e sem a cor rosa, também serão impactadas, porém não sofrerão nenhum atraso.
Desta forma, sabendo as perdas e os ganhos, fica muito mais rápido e fácil tomar a decisão de aceitar ou não um pedido paraquedas na empresa, correto?
Para entender um pouco mais sobre os benefícios de uma ferramenta APS, entre em contato conosco!
Sobre o autor
João Paulo Cadorin Gerente de Contas na Lean Scheduling Brasil